No
último dia 26 de novembro o
município de comemorou o seu aniversário. Tornou-se independente de Bananeiras
em 1953.
Solânea
é uma das cidades que desperta meu interesse, pois alguns dos meus ancestrais
nasceram lá e, outros, passaram toda a vida no local.
Embora
minhas pesquisas históricas não abrangem fatos ocorridos no século XX, vou
abrir uma exceção para deixar registrado fatos curiosos que fazem parte da
história de Solânea e que foram esquecidos, mas merecem ser relembrados.
O
primeiro, e mais triste, é da terrível
explosão de 50 quilos de dinamite que estava estocada em um paiol.
O
fato aconteceu em novembro de 1952
quando da construção da estrada de ferro em Solânea.
Cerca
de 20 crianças e adolescentes, todos
menores de idade entre 11 e 18 anos, ficaram gravemente feridas com queimaduras
de primeiro, segundo e terceiros graus.
As
vítimas eram todas moradoras na vizinhança, sendo que 3 acabaram por falecer e,
as outras ficaram para o resto da vida marcado com as cicatrizes em seus corpos.
O
segundo fato curioso foi da promessa da campanha eleitoral do Sr Waldemar da Nóbrega: nem ele, nem o vice-prefeito
e muito menos os vereadores iriam receber vencimentos
se eleitos fossem. Ele acabou sendo eleito
e foi prefeito em Solânea em 1958.
Pelo que consta, nunca deixou de receber seus vencimentos.
Por
fim, na década de 50, quando Solânea mal atingia 2400 habitantes, José
Geraldo de Lira, que era protético na cidade, resolveu dar de presente para
o seu filho Valter, de apenas 1 anos
e 6 meses, um filhote de onça parda.
A
criança e o filhote conviveram bem durante um tempo, sendo que o fato até
chegou ao conhecimento da revista O Cruzeiro,
de grande circulação na época, como sendo a criança o “verdadeiro amigo da onça”.